segunda-feira, 20 de julho de 2009

658 Frases em Latim – Parte 2

Agora a continuação do post da coletânea de 658 frases em latim. Agora será da frase 330 à 658.

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330. Nem só de pão vive o homem. — Non in solo pane vivit homo.
331. Nem tanto, nem tão pouco. — Medio tutissimus ibis.
332. Nem todas as verdades se dizem. — Non omnia quae vera sunt recte dixeris.
333. Nem todo dia é dia santo. — Nec semper lilia florent.
334. Nem tudo que luz é ouro. — Non omne id quod fulget, aurum est.
335. Ninguém acorde o cão que está dormindo. — Temulentus dormiens non est excitandus.
336. Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem. — Nemo dat quod non habet, nec plus quam habet.
337. Ninguém é moeda de vinte patacas, para agradar a todos. — Nemo omnibus placet.
338. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
339. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
340. Ninguém é profeta em sua terra. — Nmo propheta acceptus est in patria sua.

341. Ninguém nasce sabendo. — Nemo nascitur sapiens.
342. Ninguém pode ser juiz em causa própria. — Judex in causa propria nemo esse potest.
343. Ninguém pode servir a dois senhores. — Nemo potest duobus dominis servire.
344. Ninguém se contenta com o que tem. — Nemo sua sorte contentus.
345. Ninguém se meta onde não é chamado. — Ad concilium ne accesseris antequam vocaris.
346. No espelho, vê-se o rosto; no vinho, o coração. — Aes formae speculum est, vinum mentis.
347. No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
348. No mundo, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, et omnia vanitas.
349. No sofrer e no abster está todo o vencer. — Sustine et abstine.
350. No vinho está a verdade. — In vino veritas.
351. Novos tempos, novos costumes. — Tempora mutantur et nos in illis.
352. O abuso não tira o uso. — Abusus non tollit usum.
353. O abuso não tolhe o uso. — Abusus non tollit usum.
354. O alheio chora a seu dono. — Res ubicumque sit pro domino suo clamat.
355. O amor é como a tosse: impossível ocultar. — Amor tussisque non celantur.
356. O amor e o poder não querem sócios. — Amor et potestas impaciens consortis.
357. O amor entra pelos olhos. — Ex aspectu nascitur amor.
358. O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
359. O autor louva sua obra. — Auctor opus laudat.
360. O avarento rico não tem parente nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet.
361. O bem que não fizeres, dos teus não esperes. — Frustra sperabis ab alieno, quodipse tibi praestre noluisti.
362. O boi mais velho ensina o mais novo a arar. — A bove majore discit arare minor.
363. O boi pela ponta, o homem pela palavra. — Cornu bos capitur, voce ligatur homo.
364. O bom juiz ouve o que cada um diz. — Judex ille sapit qui darde censet et audit.
365. O bom pastor dá sua vida por suas ovelhas. — Bonus pastor animam suam dat pro ovibus suis.
366. O bom pastor deve tosquiar, e não esfolar o seu rebanho. — Boni pastoris est tondere pecus, non deglubere.
367. O bom vinho escusa pregão. — Laudato vino non opus est hedera.
368. O coração sente e a boca mente. — Aliud in ore, aliud in corde.
369. O costume é uma segunda natureza. — Consuetudo altera natura.
370. O dinheiro excita, mas não sacia o avarento. — Avarum irritat, non satiat pecunia.
371. O erro repetido passa por verdade. — Consensus tollit errorem.
372. O fim coroa a obra. — Finis coronat opus.
373. O fim justifica os meios. — Quum finis est licitus etiam media sunt licita.
374. O hábito não faz o monge. — Habitus non facit monachum.
375. O homem é fogo e a mulher estopa: — vem o diabo e sopra. — Dicitur ignis homo, sic femina stupa vocatur; insuflat deamons: — gignitur ergo focus.
376. O homem faz-se por si. — Faber est quisque tortunae suae.
377. O homem honrado não teme murmúrios. — Ab auditione mala non timebit.
378. O homem põe e Deus dispõe. — Homo proponit, sed Deus disponit.
379. O jogo só é desonroso para o pobre. — Alea turpis mediocribus.
380. O ladrão cuida que todos o são. — Esse sibi similes alios fur judicat omnes.
381. O mal ganhado, o diabo o leva. — Mala parta, male dilabuntur.
382. O muito mimo perde os filhos. — Efficit ignavos patris indulgentia natos.
383. O número dos tolos é infinito. — Stultorum infinitus est numerus.
384. O olho do dono trabalha mais que as mãos. — Dominus vidit multum in rebus suis.
385. O parto da montanha. — Parturiun montes, nascetur ridiculus mus.
386. O passado, passado! — Praeterita mutare non possumus.
387. O perdão faz o ladrão. — Eficit insignem nimia indulgentia furem.
388. O pilão conserva o odor do alho socado. — Allia quando terunt retinent mortaria gustum.
389. O pior de esfolar é o rabo. — Detrahitur cauda nunquam bene pellis ab ima.
390. O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada. — Nihil sine Dio.
391. O que é bom não dura. — Optima citissime pereunt.
392. O que é bom por si se gaba. — Laudato vino non opus est hedera.
393. O que é de mais mal não faz. — Quod abundat non nocet.
394. O que é raro é caro. — Omnia rara cara.
395. O que é ruim de passar é bom de lembrar. — Quae fuit durm pati meminisse dulce est.
396. O que fizeres, encontrarás. — Ab alio expectes, quod alteri feceris.
397. O que mulher quer, nem o diabo dá jeito. — Quod non potest diabolus mulier evincit.
398. O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia. — Quod difertur non aufertur.
399. O que não tem remédio, remediado está. — De re irreparabile ne doleas.
400. O que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro. — Quod sapiens prius facit, stultus posterius.
401. O que se faz de noite, de dia aparece. — Nocte lucidus, interdiu inutilis.
402. O que tem de ser tem muita força. — Fata viam inveniunt.
403. O rogado é mais caro que o comprado. — Hic tua mercatur quia a te saepe precatur.
404. O seu a seu dono. — Suum cuique tribuere.
405. O sol nasce para todos. — Sol lucet omnibus.
406. O sono é parente da morte. — Somnus est frater mortis.
407. O temor de Deus é o princípio da sabedoria. — Timor Domini initium sapientiae est.
408. O tempo é mestre. — Dies posterior prioris est discipulis.
409. O tempo tudo traz. — Omnia fert aetas.
410. O tempo vai e não volta. — Fugit irreparabile tempus.
411. O tempo voa. — Cito pede labitur aetas.
412. O tolo aprende à sua custa. — Malo accepto sultus sapit.
413. O tolo caldo passa por sabido. — Stultus quoque si tacuerit, sapiens reputabitur.
414. O trabalho é que faz o homem. — Opus artificem probat.
415. O trabalho regula a paga. — Qualis pagatio, talis laboratio.
416. O trabalho tudo vence. — Labor omnia vincit.
417. O travesseiro é o melhor conselheiro. — In nocte consilium.
418. Obras são amores e não palavras. — Re opitulandum, non verbis.
419. Olho por olho, dente por dente. — Oculum pro oculo, dentem pro dente.
420. Onde bem me vai, tenho mãe e pai. — Ubi bene, ibi patria.
421. Onde está a força maior, cessa a menor. — Ubi major est, minor cedat.
422. Onde ha força, direito se perde. — Jus rationis abest, ubi saeva potentia regnat.
423. Onde há fumaça, há fogo. — Semper flamma fumo proxima est.
424. Onde há mel, há abelhas. — Ubi mel, ibi apis.
425. Onde muitos mandam, ninguém obedece. — Multitudo imperatorum curiam perdidit.
426. Onde o galo canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
427. Onde o ouro fala, tudo cala. — Auro loquente, nihil pollet quaevis oratio.
428. Onde o padre canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
429. Os mansos possuem o mundo. — Mites possident terram.
430. Os olhos são a janela da alma. — Oculus animi index.
431. Os pés irão onde quiser o coração. — Illic est oculus qua res quam adamamus.
432. Ouro é o que ouro vale. — Hoc aurum scito pretium quod pr tenet aureo.
433. Ovelha que berra, bocado que perde. — Si corvus posset tacitus pasci, haberet plus dapis.
434. Paga o justo pelo pecador. — Unius peccata tota civitas luit.
435. Pai e mãe é muito bom, barriga cheia é melhor. — Mammas atque tatas nimium conducit habere; sed potum et multum praestat habere cibum.
436. Paixão cega a razão. — Amor caecus.
437. Palavra e pedra que se soltam não têm volta. — Verbum emissum non redit.
438. Palavras ditas, pancadas dadas. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
439. Palavras, leva-as o vento. — Verba volant.
440. Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada. — Quod multum commune est, minima abdhibitur diligentia.
441. Pão de hoje, carne de ontem e vinho de outro verão fzem o homem são. — Carnem hesternam, panem hodiernum, annotina vina, sume libens dicto tempore, sanus eris.
442. Papagaio velho não aprende a falar. — Psittacus vetus non discit loqui.
443. Para cavalo novo, cavaleiro velho. — Antiquus pullum scandere novit eques.
444. Para grandes males, grandes remédios. — Extremis morbis, extrema, exquisita remedia optima sunt.
445. Para não acabar, é melhor não começar. — Aut non tentaris, aut perfice.
446. Para o passarinho, não há como seu ninho. — Cespite natali quilibet optat ali.
447. Para que cego com espelho? — Quid caeco cum speculo?
448. Para tudo há remédio, menos para a morte. — Contra vim mortisnon est medicamen in hortis.
449. Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. — Lignum tortum haud unquam rectum.
450. Pedra que rola não cria limo. — Musco lapis volutus non abducitur.
451. Pela amostra se conhece a chita. — E fimbria de texto judicatur.
452. Pela linha vi a tinha. — Morbus hereditarius.
453. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ab ungibus leo.
454. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ex digito gigas.
455. Pelo dedo se conhece o leão. — A digito cognoscitur leo.
456. Pelo fruto se conhece a árvore. — Arbor ex frutcu cognoscitur.
457. Pelos frutos se conhece a árvore. — A fructibus eorum cognoscetis eos.
458. Pequenas dívidas fazem grandes inimigos. — Aes debitorum leve, grave inimicum facit.
459. Perca-se tudo, menos a honra. — Omnia si perdas, famam servare memento.
460. Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja. — Bonis nocet qui malis parcit.
461. Pobre muda de patrão, mas não de condição. — Pauper dominum, non sortem mutat.
462. Pobre não tem amigo nem parente. — Inopi nullus amicus.
463. Por bem fazer, mal haver. — Pro beneficio maleficium accipere.
464. Por fora muita farofa, por dentro molambo só. — Res modo formoase foris, intus erunt maculosae.
465. Porta aberta, o justo peca. — Oblata occasione, vel justus perit.
466. Portador não merece pancada. — Nuntio nihil imputandum.
467. Pouco fel faz azedo muito mel. — Ex gutta mellis generantur flumina fellis.
468. Pra mula velha, cabeçada nova. — Mula senex fulvis orntur saepe lupatis.
469. Preso e cativo não tem amigo. — Donec eris felix, multos numerabis amicos.
470. Princípios ruins, desgraçados fins. — Mali principii malus exitus.
471. Procurar agulha em palheiro. — Acum in meta foeni quaerere.
472. Quando Deus não quer, Santos nãorogam. — Nolente Deo, effundentur inaniter preces.
473. Quando Deus quer, com todos os ventos chove. — Largitur pluvias, ubi vult divina potestas.
474. Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeia por cima da mesa. — Audacem reddit felis absentia murem.
475. Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos. — Quid rides me flente? — novum tibi crede futurum luctum, forte meus cum mihi priscus erit.
476. Quando um não quer, dois não brigam. — Unus duntaxat non preliatur.
477. Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura. — Nemo infelicitati propinquior, quam nimis felix.
478. Quanto mais besta, mais peixe. — Fortuna favet fatuis.
479. Quanto mais se vive, mais se vê. — Multa ferunt anni venientes commoda secum.
480. Quatro olhos vêem mais do que dois. — Auspiciunt oculi duo lumina clarius uno.
481. Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca. — Caseum ovis, lac capra mi dent et vacca butyrum.
482. Quem vaca de el-rei come magra, gorda a paga. — Est qui macram regis vaccam, solvit opimam.
483. Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre. — Non male sedet qui bonis adhaeret.
484. Quem aconselha não obriga. — Nemo consilio obligatur.
485. Quem adiante não olha, atrás se fica. — Qui nimium properat, serius absolvit.
486. Quem ama a Beltrão, ama seu cão. — Qui me amat, meos diligit.
487. Quem ama a Beltrão, ama seu irmão. — Qui me amat meos diligit.
488. Quem anda no mar aprende a rezar. — Qui nescit orare, pergat ad mare.
489. Quem aos vinte não barba, aos trinta não casa e aos quarenta não tem, não barba, não casa, não tem. — Sera sunt baba pos vigesimum, scientia post trigesimum, divitiae pos quadragesimum.
490. Quem as coisas muito apura, não vive vida segura. — Qui nimis inquirit, multa pericla subit.
491. Quem bem ama, bem castiga. — Qui bene amat, bene castigat.
492. Quem bem vive, bem morre. —Qui vult rite mori, ne prave vivat oportet.
493. Quem cala não quer barulho. — Omnia qui reticet, munera pacis habet.
494. Quem cala vence. — Silentii tutum praemium.
495. Quem cala, consente. — Qui tacet, consentire videtur.
496. Quem cedo dá, dá duas vezes. — Bis dat qui cito dat.
497. Quem com coxo anda, aprende a mancar. — Semper eris similis cum quibus esse cupis.
498. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. — Qui gladio ferit, gladio perit.
499. Quem comeu a carne que roa os ossos. — Faecem bibat qui vinum bibit.
500. Quem compra e mente, na bolsa o sente. — Mendacem emptorem crumena arguit.
501. Quem corre atrás de dois, um vai embora. — Lepores duos insequens, neutrum capit.
502. Quem corre, cansa; quem anda alcança. — Festinatio tarda est.
503. Quem dá aos pobres empresta a Deus. — Qui dat pauperi non indigebit.
504. Quem dá o pão dá o castigo. — Dum repascis natos pane, flagella premant.
505. Quem dá o que é seu, sem ele se fica. — Si tua das cunctis omnia, multa feres.
506. Quem desdenha quer comprar. — “Malum est, malum est”, dicit omnis emptor.
507. Quem deve a quem me deve, a mim me deve. — Debitor debitoris mei debitor meus est.
508. Quem diabos compra, diabos vende. — Daemonium vendit qui daemonium prius emit.
509. Quem dinheiro tiver, fará o que quiser. — Pecuniae obediunt omnia.
510. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. — Quis quae vult dicit, quae non vult audit.
511. Quem é teu inimigo? — É o oficial de teu ofício. — Faber fabro invidit.
512. Quem escuta, de si ouve. — Experta est linguas auris iniqua malas.
513. Quem está bem, deixe-se estar. — Regula certa datur: qui stat bene ne moveatur.
514. Quem está com fome, não escuta conselhos. — Venter auribus caret.
515. Quem está trabalhando, a Deus está se encomendando. — Laborare est orare.
516. Quem faz o mal, espere outro tal. — Ab alio spectes alteri quod feceris.
517. Quem faz uma vez, faz duas e três. — Semel artiex, millies artifex esse potest.
518. Quem foi Naninha! — Quantum mutatus ab illo!
519. Quem foi ruim, não deixa de ser. — Semel malus, semper malus.
520. Quem fz neste mundo, aqui mesmo paga. — Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est.
521. Quem graças faz, graças merece. — Gratia gratiam parit.
522. Quem mais alto sobe, maior queda dá. — Quo quisque est altior, eo est periculo proximior.
523. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubitando ad veritatem parvenimus.
524. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubium sapientiae initium.
525. Quem mais grita não é quem tem mais razão. — Copia sermonis non est consors rationis.
526. Quem mais tem, mais deseja. — Plurima cum tenuit, plura tenere cupit.
527. Quem mal começa, mal acaba. — Mali principii malus exitus.
528. Quem mal cospe, duas vezes se alimpa. — Bis tergendus erit qui male sputa jacit.
529. Quem mal fala, pior ouve. — Malecicens pejus audit.
530. Quem muito abarca, pouco aperta. — Plurima conants prendere pauca ferunt.
531. Quem muito fala, muito enfada. — Malo tacere mihi quam mala verba loqui.
532. Quem muito fala, muito erra. — Multis lingua nocet: — nocuere silentia nulli.
533. Quem muito pede, muito fede. — Importunus erit crebo quicumque rogabit.
534. Quem não aceita conselhos, não merece ajuda. — Qui se consuluit solus secum ipse dolebit.
535. Quem não aparece, se esquece. — Tam procul ex oculis quam procul ex corde.
536. Quem não arrisca, não petisca. — Nihil lucri cepit qui nulla pericla subivit.
537. Quem não avança, recua. — Non progredi est regredi.
538. Quem não é por mim, é contra mim. — Qui non est mecum, contra me est.
539. Quem não o conhecer, que o compre. — Tollat te, qui te non novit.
540. Quem não pode o menos, não pode o mais. — Cui non licet quod est minus, utique non licet quod est plus.
541. Quem não quer quando pode, não pode quando quer. — Nulli pro libito est unquam concessa libertas.
542. Quem não quer trabalho, não quer ganho. — Molam qui vitat, farinam vitat.
543. Quem não sabe calar, não sabe falar. — Qui nescit tacere, nescit et loqui.
544. Quem não sabe falar, é melhor calar. — Praestat tacere quam stulte loqui.
545. Quem não sabe fingir, não sabe governar. — Qui nescit dissimulare, nescit regnare.
546. Quem não sabe sofrer, não sabe vencer. — Vincit qui tapitut.
547. Quem não tem cabeça, não carrega chapéu. — Carente capite non opus est pileo.
548. Quem não tem farinha, pra que quer peneira? — Qui caret asino, clitellam ne quaerat.
549. Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. — Cui pudor non est, orbi dominator.
550. Quem não trabalha, não come. — Qui non laborat, non manducet.
551. Quem nega e depois faz, quer paz. — Ille est pacis amans, quicunque negata retracta.
552. Quem o alheio veste, na praça o despe. — Qui furtim accipit, palam exsolvit.
553. Quem o feio ama, bonito lhe parece. — Suum cuique pulchrum.
554. Quem paga o que deve, aumenta o que é seu. — Solve aes alienum et quod te cruciat, scias.
555. Quem pode o mais, pode o menos. — Cui licet quod est plus, licet utique quod est minus.
556. Quem pode ser seu, sendo de outro é sandeu. — Alterius non sit qui suus esse potest.
557. Quem poupa os maus, prejudica os maus. — Bonis nocet qui malis parcet.
558. Quem primeiro anda, primeiro manja. — Primus veniens, primus molet.
559. Quem procura, acha. — Qui bene perquirunt, promptius inveniunt.
560. Quem quer tudo, tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
561. Quem quiser cedo engordar, coma com fome e beba devagar. — Si potes lente, capiasque famelicus escam optatam, exiguo tempore pinguis eris.
562. Quem ri hoje, chora amanhã. — Post gaudia, luctus.
563. Quem se faz de mel, moscas o comem. — Si dulcis fias ut mel, te musca vorabit.
564. Quem se faz de ovelha, o lobo o come. — Quisquis ovem simulat, hunc lupus ore vorat.
565. Quem se sentir sem culpa, atire a primeira pedra. — Qui est sine peccato, primum in illa lapidem mittat.
566. Quem se vence, vence o mundo. — Vincere cor proprium plus est quem vincere mundum.
567. Quem se veste de ruim, veste-se duas vezes no ano. — Bis anno vestiri si vis, vilem indue pannum.
568. Quem semeia ventos, colhe tempestades. — Ventum seminabunt et turbinem metent.
569. Quem sempre mente, vergonha não sente. — Semper mendax impudens.
570. Quem sozinho comeu seu galo, sozinho sele seu cavalo. — Qui solus comedit, solus sua pondere gestat.
571. Quem tem amor, tem ciúme. — Qui non zelat, non amat.
572. Quem tem carneiro, tem lã. — Semper habet lanam, cui copia larga bibentum.
573. Quem tem inimigo, não dorme. — In periculo non est dormiendum.
574. Quem tem o que perder, tem o que comer. — Plura timenda divitibus.
575. Quem tem ofício, tem benefício. — Ars portus miseriae.
576. Quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros. — Desinant maledicere malefacta ne noscant sua.
577. Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro. — Dulcis est somnus operantis.
578. Quem tudo quer tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
579. Quem vê a barba do vizinho arder, bota a sua de molho. — Jam tua res agitur, paries cum proximus ardet.
580. Quem vê cara, não vê coração. — Frons, oculi, vultus persaepe mentiuntur.
581. Quem vier atrás, que feche a porteira. — Qui postremus abit, redeuntibus ostia claudet.
582. Querer é poder. — Volle est posse.
583. Questão puxa questão. — Lis litem parit.
584. Raio não cai em pau deitado. — Periunt summos fulmina montes.
585. Raposa cai o cabelo, mas não deixa de comer galinha. — Lupus pilum mutat, non mentem.
586. Raposa que dorme não apanha galinha. — Dormiens nihil lucratur.
587. Raposa velha não cai em armadilha. — Annosa vulpes non capitur laqueo.
588. Remenda teu pano, durará mais um ano; remenda outra vez, durará mais um mês; torna a remendar, pra então se acabar. — Se vestem repares, longum durabis in annum.
589. Resposta branda a ira quebranta. — Responsio mollis frangit iram.
590. Rico avarento não tem parente, nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet.
591. Rico é quem se contenta com o que tem. — Sorte sua quisque dives, si contentus.
592. Roma não se fez num dia. — Non fuit in solo Roma peracta die.
593. Saltar das brasas e cair nas labaredas. — Incidit in flammam cupiens vitare favillas.
594. Saram cutiladas e não más palavras. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
595. Saúde cuidada, vida conservada. — Custodit vitam qui vustodit sanitatem.
596. Se as armas falam, as leis se calam. — Silent inter arma leges.
597. Se há de mais tarde chorar o pai, chore agora o filho. — Melius est pueri fleant quam senes.
598. Se há de se dar ao rato, dê-se ao gato. — Accipiat felis quae vellent rodere mures.
599. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. — Si vis pacem, para bellum.
600. Se queres ser velho moço, faze-te velho cedo. — Mature fies senex, si diu velles esse senex.
601. Se te dá o pobre, é para que mais te tome. — Dat tibi, ut accipiat duplicata numismata, egenus.
602. Sem conheceres, não louves nem ofendas. — Antequam noveris a laudando et vituperando abstine.
603. Sem dinheiro, tudo é vão. — Absque argento omnia vana.
604. Só s sabe o que é saúde quando se está doente. — Pretiosa quam sit sanitas morbus docet.
605. Sobre gosto não se discute. — De gustibus et coloribus non est disputandum.
606. Sol e sal livram a gente de muito mal. — Cum sale et sole omnia fiunt.
607. Tal amo, tal criado. — Qualis dominus, talis servus.
608. Tal pai, tal filho. — Qualis pater, talis filius.
609. Tal vida, tal morte. — Tal vida, tal morte.
610. Tantas cabeças, tantas opiniões. — Tot capita, tot sententiae.
611. Tanto tens, tanto vales. — Nihil satis est, quia tanti, quanti habeas, sis.
612. Tanto vai o pote à bica, que um dia lá se fica. — Cantharus assidue gestatus perdidit ansam.
613. Tão bom é o ladrão como o consentidor. — Agentes et consentientes pari poena puniuntur.
614. Tarde dar é o mesmo que negar. — Tarde benefacere nolle est.
615. Tarde piaste! — Sero venisti.
616. Temer a morte é morrer duas vezes. — Crudelius est quam mori semper mortem timere.
617. Tempo de guerra, mentira como terra. — Multa in bellis inania.
618. Tempo é remédio. — Tempus tempora temperat.
619. Tempo perdido não se recupera. — Praeteritum tempus umquam revertitur.
620. Toda comparação é odiosa. — Omnis comparatio odiosa.
621. Toda sobra é demasiada. — Ne quid nimis.
622. Tolo é quem cuida que o seu inimigo se descuida. — Hostis nunquam contemnendus.
623. Tosse, amor e febre ninguém esconde. — Amor tussisque non celantur.
624. Trabalho bem começado, meio acabado. — Dimidium facti qui bene coepit habet.
625. Trato é trato. — Pacta sunt servanda.
626. Triste de quem morre! — Vae mortuis!
627. Tudo na vida quer tempo e medida. — Mensura omnium rerum optima.
628. Tudo passa sobre a terra. — Tempus longum vitiat lapidem.
629. Tudo pode ser, sem ser milagre. — Omnia eveniunt ut sunt humana.
630. Tudo que é demais aborrece. — Quod nimium est, laedit.
631. Um abismo atrai o outro. — Abyssus abyssum invocat.
632. Um gago entende o outro. — Balbus balbum intellegit.
633. Um grão não enche o celeiro, mas ajuda o companheiro. — Singula quae non possunt multa collecta juvant.
634. Um ruim conhece outro. — Bestia bestiam novit.
635. Uma andorinha só não faz verão. — Una hirundo non facit ver.
636. Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
637. Uma faca amola a outra. — Ferrum ferro acuitur.
638. Uma mão lava a outra e ambas o rosto. — Dextra fricat laevam, vultus fricatur ab illis.
639. Uma mentira acarreta outra. — Fallacia alia aliam trudit.
640. Uma testemunha, nenhuma testemunha. — Testis unus, testis nullus.
641. Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.
642. Usa e serás mestre. — Usus optimus rerum magister.
643. Usar, não abusar. — Uti, non abuti.
644. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, omnia vanitas.
645. Vão as leis onde querem os reis. — Quae vult rex fieri, sanctae sunt congrua legi.
646. Vasilha ruim não se quebra. — Vas malum non frangitur.
647. Velhice é doença. — Senectus est morbus.
648. Velhice e mercadoria ruim levam-se às costas. — Aetas mala merx mala terga.
649. Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.
650. Vence quem se vence. — Vincit qui se vincit.
651. Vender em casa, comprar na feira. — Vende domi, emi in mundinis.
652. Ver para crer. — Oculis magis habenda fides quam auribus.
653. Ver, ouvir e calar. — Auribus frequentius quam lingua utere.
654. Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima. — Vinum intra, subsidant mella, superstet oliva.
655. Vinho velho, amigo velho e ouro velho. — Annosum vinum, socius vetus et vetus aurum.
656. Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.
657. Viva a galinha com a sua pevide! — Morbosam retine vitam formidine mortis.
658. Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.


Via: Portal 108

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